segunda-feira, 13 de junho de 2011

Lixo, Aqui

Ópera em Ato Único
Argumento por Pâmella Rosa
Personagens:
Bruno (Jornalista, Protagonista, tenor);
Célio (Catador, Coadjuvante, barítono);
Luciano (Antagonista, baixo);
Nina (Entidade, Coadjuvante, contralto);
e Coro.

   Bruno é um jovem jornalista que investigava sobre as péssimas condições de vida em um aterro. Descobriu um sistema de trabalho escravo que funcionava lá. Os catadores eram obrigados a manterem uma meta produtiva para continuar sobrevivendo, não possuíam qualquer benefício ou ajuda, e quem perdesse a meta seria exilado. Por ser um lugar longe de tudo, um exilado não sobreviveria.
  Luciano é o responsável por tudo que acontecia no aterro e administrava o local, e soube por um subordinado que um repórter poderia destruir seu negócio. Então ordenou que o localizasse e o eliminasse. Com a operação mal sucedida, Bruno acordou amnésico em uma região isolada do aterro.
   Célio, um catador que passava por perto, ajudou o jornalista, levando-o para seu barracão, mas não sabia nada a seu respeito, pois o rapaz não se lembrava porque estava lá. Explicou a ele sobre o sistema e que poderia ficar lá se o ajudasse com a meta produtiva.
   Nina é uma entidade que ajudaria o jornalista a se lembrar da sua investigação e o guiaria em sua missão. É vista somente por ele, e aparece em alguns momentos para orientá-lo, sem manter diálogo.
   Depois de recuperar alguns de seus materiais com a ajuda do Célio, Bruno se lembra do motivo de estar ali, e sobre quem deveria desmascarar. Simultaneamente, Luciano descobre que o jovem repórter ainda vive, furioso e preocupado, resolve matá-lo pessoalmente. Bruno explica ao seu novo amigo sobre tudo o que está acontecendo e que faria com que tudo aquilo acabasse, em troca, Célio compartilha de suas informações, ajudando-o a compor um material que seria entregue à imprensa. Na mesma noite, durante a fuga, eles são surpreendidos por Luciano, armado. Os três travam uma briga. Bruno é atingido por um tiro. Luciano cai desacordado, fortemente golpeado por Célio que, desesperado, tenta ajudar o amigo ferido. O jornalista pede ao catador que fuja para a cidade e leve o material para a imprensa. Célio não queria sair e deixar o amigo sozinho, mas este morre em seus braços. Furioso, o catador foge com o material. Em última aparição, Nina diz ao Bruno, já morto, que Célio chegará à cidade em segurança, e que sua missão seria cumprida.
Copyrighted©2011 by Pâmella Rosa – Todos os direitos reservados.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Argumentos de Moonscape



Considerações sobre Paisagem Lunar
 Moonscape



          “ No meu olhar este filme trás a tona colagens entre um livro, imagens de quadros e uma trilha especial criada por Andersen Viana. Consigo perceber uma ambientação apocalíptica utilizando uma linguagem experimental durante todo o processo criativo. Muitas cores estão presentes neste trabalho.
            Durante XI atos percebemos uma crítica ao mundo contemporâneo repleto de guerras, sabotagem e terror. O filme propõe a criação de uma nova raça após a destruição do homem pelo próprio homem. Uma nova estética, experimentações e um novo olhar sobre o audiovisual estão presentes na obra.”
                                                                                                  Luiz Derly






            “O trabalho “Paisagem Lunar” é uma abordagem experimental e levemente perturbadora. A música desse projeto é muito intrigante, que parece não seguir padrão ou alguma forma previamente criada. Ela possui passagens atípicas para a música tradicional e certos trechos me lembraram o álbum “Jazz from Hell” do compositor Frank Zappa.
             As imagens nem sempre são entendidas à primeira vista e fazem parte de fragmentos ou peças inteiras de quadros renomados. Um leve desconforto e ansiedade estão sempre presentes no contexto visual, que também é muito psicodélico pelas cores e formas apresentadas. O enredo é intrigante, pois por trás do cenário abstrato e da música há uma história passada no mundo pós-apocaliptico, em que nossa imaginação trabalha em cima dos pequenos trechos de diálogos ou narrados. Também achei interessante essa abordagem de se usar apenas falas, sem personagens. Por fim, gostei muito desse projeto, principalmente porque adoro trabalhos progressivos e experimentais.”

Gustavo Palmer Irffi




            “Minha opinião sobre a obra é extremamente comparativa, pois a primeira coisa que penso é em uma série de franquias de jogos eletrônicos e outras produções de mass-media. De certa forma sinto-me imerso em outra dimensão sonora e estética.
            A obra como um todo trás a visão de que sou um mero transeunte, um jogador, de que não estou a par de todos os fatos e que ao mesmo tempo estou sufocado perante as sonoridades propostas e as imagens conceituais ou não, muitas das vezes pouco importantes a trama principal.
Por ser uma mescla áudio-visual, a obra permite ao espectador imergir nessa realidade e tentar sempre estar atento. De fato é difícil não prestar atenção na obra, pois sempre se está buscando o que poderia ser chamado de “quest” principal e pensar em outros assuntos vãos. A imagem e a música que são passados na verdade são os personagens principais, faz-se atenção a música e as imagens enquanto a história é apenas ouvida, pois sua importância é diminuída no todo.
            Dessa forma, a imagem e a música prendem a atenção, pois a platéia busca encontrar todos os resquícios de história. Particularmente me sinto imerso dentro da obra, mas sem poder evitar os problemas que ocorrem, pois já estão programados para serem daquela forma.
            A ação não é o que prende a atenção, mas a busca dela em todos esses três pontos: drama, imagens e sons que configuram uma estética de beleza, mas não uma narração padrão e sim uma narração interpretativa e interativa.
            O projeto traz a atmosfera “lunar”, sempre distante, como personagem principal ao invés de ser o fundo romântico ou de terror da noite, do breu, do medo e das emoções e sons que esses forros musicais podem causar. Tal fator gera complicação aos que não estão acostumados a escutar trilhas sonoras e ver fotos panorâmicas. As imagens de fundo são os personagens principais e devem ser cuidadosamente analisados dentro da narração, deve-se jogar bem está atento a todos os detalhes para desvendar todos os mistérios e sentir-se mais se imerso nesse jogo de idéias. O final é um só, mas são várias formas de chegar nele. A arte é um jogo, o jogo é uma arte.”

Mateus Portugal Jorge





            “Toda a trama de MoonScape me trouxe uma reflexão de desligamento da obra musical e textual da obra visual.

            Durante todo o tempo esperamos onde o caminho das tramas se encontra e isso gera um sentimento de expectativa.

            É imprevisível a reação que temos ao ver o arranjo visual, uma mistura inconsciente de fractais galácticos e estrelas, que inspiram filmes futuristas que foram feitos no passado.

            Instigante, a obra "Paisagem Lunar" meche no lado positivo da criatividade, aumenta a vontade de resultado e produção. Mostra o quanto é possível extrapolar o universo criativo com despretensão.”


    “Obra sinestésica de exótica catarse apresenta simultâneos focos em seu decorrer. A produção visual discorre materialmente do texto base utilizado (“Contos Cinematográficos”, de Andersen Viana), mas apresenta elos extra-materiais (campo das idéias e sentimentos) com o livro. Isso propicia embates do que pensamos e vemos, provocando distintas sensações ao longo da produção.
      Uma proposta experimental que possibilita novos vieses a criação, sem se ater aos incentivos mercadológicos atuais. “
Wesley Matheus de Oliveira






            “Com uma estética impactante, a obra transmite estranheza e é sutilmente agonizante. Trilha com toque psicodélico remete, juntamente com algumas características visuais, a uma condição espacial, futurística. Os efeitos visuais conduzem a uma realidade imagética, como quando fechamos os olhos e imaginamos uma ilustração sobre aquilo que ouvimos.”

Pâmella Rosa



Ópera em Estudo - A Obra MoonScape


Ópera em Estudo - A Obra Moonscape


Paisagem Lunar: Moonscape de Andersen Viana
   
   

   Um espetáculo sonoro e visual experimental. Patrocinado pela Lei Municipal de Incentivo a Cultura de Belo Horizonte – FMC.  Para Andersen Viana este trabalho pretende ser uma nova proposta sensorial onde sons, imagens, figuras e idéias se fundem em um alto grau de sofisticação e complexidade. No palco do teatro simultaneamente figuras de papel em tamanho real, imagens e sons integram a platéia numa viagem sideral.



         Com duração de uma hora, o espetáculo conta com trabalhos das artistas plásticas Abadia França, Esthergilda Menicucci dos cineastas Carlos Canela, Marco Aurélio Ribeiro, Suzana Markus e do público que poderá participar do espetáculo realizando intervenções com o som de seu celular. A direção artística é de Regina Mello. O repertório musical é composto por músicas inéditas de Andersen Viana, separadas em onze atos diferentes, que serão projetadas em um telão com diversas imagens, legendas e novos textos.
Maestro Andersein Viana
         Essa ópera designada com estilo ópera eletrônica é objeto de estudo, assistidos pelos integrantes do curso. O processo é de criação espontânea de um argumento objetivo que definem as perspectivas, observação de elementos e percepções individuais dessa ópera. Cada integrante produziu um argumento rápido e claro.



Em seqüência serão publicados os argumentos




Wildon 'Rodrigues.

Música e Criatividade III

El Retablo de Maese Pedro
              O Música e Criatividade III é um curso/grupo, que se formou pela necessidade dos estudos e aprofundamento da arte da ópera e Teatro Musical. Observados e estimulados pela fundação Clovis Salgado e o Maestro Andersen Viana, os integrantes desses grupos utilizam a metodologia de crítica, debate, observação de elementos e criação de argumentos operísticos a partir das visualizações das óperas.
Ópera Rock Tommy 
El Retablo de Maese Pedro 
         Os estudos das mais importantes e diversos estilos de  Óperas como: Cavalleria Rusticana, Tommy, El retablo de maese Pedro, Jesus Christ – Superstar  e outras fazem parte do acervos de estudo.


Ópera Rock Tommy 




Ilustração da ópera Cavalleria Rusticana 
         Os diversos debates e bate-papos proporcionam a amplitudes de assuntos oscilando nas diversas artes, caracterizando está reunião em um procriador de criadores.
         O estudo musical é um forte, exposto de maneira fácil e teórica.  O Contato de Profissionais da área no curso proporciona a realidade artística dessas áreas, além de inspirarem e tramitarem a formula ou alavanque do processo criativo individual.
Trecho de Jesus Christ - Superstar
         A junção de elementos típicos do teatro e ópera no estudo amplo enriquece a formação dos estudantes, compondo um estimulo para criação de projetos lucrativos e mercáveis.
Trecho de Jesus Christ - Superstar
O foco é a possibilidade de criação de argumentos que possam impulsionar ou produzir um projeto operístico ou teatral.


Wildon'Rodrigues